Princípios Norteadores

Visão estratégica e institucional

Ao se tratar de estratégias, deve-se considerar o ambiente da Instituição, assim como o ambiente externo que afeta ou pode afetar as suas ações e ter como foco os resultados esperados para do período 2021/2030, facilitando a convergência de objetivos dos atores que a integram em prol dos resultados institucionais.

Biossegurança

As ações previstas no Plano Diretor devem considerar a prevenção, redução ou minimização dos riscos à saúde da comunidade acadêmica, a partir dos cuidados com o ambiente de trabalho e com os arranjos dos espaços físicos; infraestruturas e serviços.

Sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira

As ações previstas no Plano Diretor devem considerar a prevenção, redução ou minimização dos riscos à saúde da comunidade acadêmica, a partir dos cuidados com o ambiente de trabalho e com os arranjos dos espaços físicos; infraestruturas e serviços. O princípio da sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira associa a condução do Plano Diretor à ideia-força de desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade socioambiental orienta a comunicação, estratégias e ações para melhor uso dos recursos naturais, redução do consumo de energia, adequação da infraestrutura e otimização do uso de materiais nos ambientes construídos. A sustentabilidade econômico-financeira deve fortalecer projeções realistas de recursos orçamentários e não orçamentários, considerando alternativas de financiamento e o equilíbrio entre forma, função e custo.

Acessibilidade

Acessibilidade é possibilitar o acesso a lugares, serviços, produtos e informações, de forma segura e autônoma, a qualquer pessoa que estude, trabalhe ou circule pelos campi da UFRJ, com ou sem deficiência. Assim, este princípio visa garantir condições adequadas para a utilização dos mobiliários e dos equipamentos urbanos; das edificações; dos serviços de transportes; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação.

Integração interna na UFRJ e com a cidade

A integração da UFRJ com os locais de inserção é uma condição de conectividade, que é o atributo do ambiente urbano relacionado ao estabelecimento de fluxos de pessoas, produtos e mercadorias com eficiência e equidade, a fim de evitar a criação de novas barreiras físicas e sociais. Deve-se buscar que os campi estejam ligados às redes de circulação, transporte, infraestrutura, lazer, trabalho e serviços públicos do seu entorno e das cidades como um todo, e que também possam oferecer tais condições às regiões onde se inserem, gerando a integração territorial necessária.

Promoção do bem-estar, de convívio e de inclusão social através dos espaços físicos

O Plano Diretor deve atentar para a importância de espaços de uso coletivo que apresentem atributos de conforto físico, ambiental e afetivo. Relevante também é a definição de centralidades que se concentrem em torno e ao longo dos sistemas e espaços de circulação e permanência, voltando-os ao convívio social. Por fim, devem ser considerados dispositivos de acesso a oportunidades culturais, recreativas, educativas, de moradia, alimentação e, principalmente, de inclusão social. As estratégias devem visar o equilíbrio na oferta, acessibilidade e apropriação de espaços coletivos dos campi universitários pelo seu corpo social, por moradores e visitantes, afetando diretamente a qualidade do ambiente físico e as condições de sociabilidade e de ampliação da esfera pública.

Construção coletiva

O Plano Diretor deve se constituir em um processo democrático no qual sua construção conte com a participação ativa de estudantes e servidores de todos os campi e espaços da universidade, bem como de demais membros da sociedade civil, a fim de contemplar as necessidades dos diferentes grupos.  A construção coletiva deve considerar a UFRJ como uma instituição que atende e impacta não apenas o seu corpo social atual, mas também o corpo social futuro e toda a sociedade. Nesse sentido, o Plano Diretor deve considerar as necessidades de diferentes camadas sociais da população para que a universidade cumpra seu papel social.

Inovação e experimentação

As ações previstas no Plano Diretor devem envidar esforços na aplicação de soluções inovadoras, com emprego de tecnologias consolidadas ou em fase avançada de desenvolvimento, de modo a auxiliar a universidade a operar de forma inteligente, inclusiva, segura, resiliente e sustentável. Sempre que possível, deve-se aplicar soluções desenvolvidas pela UFRJ, de modo a integrar os processos de pesquisa e inovação à vida real dos campi, mostrando para a sociedade a capacidade de gerar impactos positivos a partir da sua excelência acadêmica. As inovações devem considerar a participação dos atores envolvidos, a realidade orçamentária, os desafios de manutenção e o impacto de sua implementação no médio e longo prazos.

Transformação digital

As ações previstas no Plano Diretor devem observar o contexto de transformação digital acelerada, prevista para a próxima década. A dependência cada vez maior da internet e da sua interconexão digital com objetos cotidianos para a vida universitária exigirá adaptação da infraestrutura (incluindo salas de aula, ambientes de trabalho, laboratórios, bibliotecas, museus, espaços culturais e áreas públicas) e dos processos que apoiam o dia a dia nos campi.